As mudanças alimentares que fizeram de Messi o melhor da copa aos 35 anos

As mudanças alimentares que fizeram de Messi o melhor da Copa aos 35 anos.

Muitos se perguntam como Lionel Messi consegue, com 35 anos, ser escolhido o melhor jogador de uma Copa do Mundo. Segundo seu nutrólogo, grande parte do segredo está na alimentação.

Em 2014 o jogador começou a se consultar com o italiano Giuliano Poser, que já atuava com outras estrelas do esporte. As mudanças nos hábitos alimentares foram capazes de curar os antes frequentes vômitos do jogador, melhorar seu desempenho e reduzir o número de lesões.   

Em entrevistas de lá para cá, o médico explicou a receita do sucesso. A dieta receitada pelo especialista a Messi consistiu na indicação de cinco tipos de alimento aos quais ele se refere como “gasolina premium“, que acertam tanto o estômago quanto o equilíbrio muscular.

São eles: água em abundância; azeite de oliva de alta qualidade; cereais integrais; frutas frescas orgânicas e legumes/vegetais. Todos livres de pesticidas e herbicidas.

Já as comidas que devem ser evitadas a todo custo são as que tenham grandes quantidades de açúcar ou de farinha refinada. Segundo Poser, o açúcar é extremamente danoso para os músculos de um atleta profissional.

Além disso, fez com que Messi diminuísse muito seu consumo de carne vermelha, um dos alimentos favoritos dos argentinos, e também de sal, seja refinado ou grosso, e bebidas alcoólicas.

 

“Desde que ele mudou sua deita, não teve mais lesões musculares e seus problemas estomacais acabaram. Ele eliminou a comida processada e a substituiu por alimentos ricos em vitaminas, como cereais, vegetais, peixe e azeite”.

O caso nos ensina, como hábitos alimentares e acompanhamento profissional impactam na saúde, desempenho e longevidade de uma pessoa, seja ela o melhor jogador de futebol do mundo ou qualquer um de nós. 

Estudo conclui que vitamina D é um aliado poderoso contra o COVID

Estudo conclui que vitamina D é um aliado poderoso contra o COVID

Em um estudo recente publicado na conceituada revista científica Nature,  foi avaliada a relação entre a suplementação com vitamina D e a mortalidade relacionada ao corona vírus (COVID-19).  Os pesquisadores realizaram uma investigação farmacoepidemiológica em larga escala  ( mais de 500 000 pacientes analisados).

Um grupo foi submetido a suplementação de vitamina D2 e D3 no período pré – pandêmico e comparado à outro que não recebeu, para determinar a relação entre  suplementação e risco de mortalidade relacionada à infecção por COVID-19 em 30 dias.

O  estudo envolveu infecção por SARS-CoV-2 confirmada em laboratório, medida por qualquer reivindicação de hospitais ou registro médico. A equipe definiu a mortalidade associada ao COVID-19 como qualquer morte ocorrida dentro de 30 dias após a infecção.

Conclusões do estudo

  1.  A vitamina D é um tratamento amplamente disponível, barato e seguro, para reduzir a disseminação da infecção por COVID-19 e a mortalidade.
  2. A suplementação de vitamina D3 e vitamina D2 reduziu o risco associado de infecção por COVID-19 em 20% e 28%, e a infecção por COVID-19 que terminou em morte em 30 dias em 33% e 25% respectivamente.
  3. Os pacientes negros que receberam suplementação tiveram uma redução associada maior do que os brancos, embora ambos tenham sido estatisticamente significativos.
  4. Pacientes com baixos níveis de vitamina D no início do estudo se beneficiaram mais da suplementação do que pacientes com níveis mais elevados.
  5. Os pacientes que receberam dosagens cumulativas mais altas e dosagens diárias médias mais altas tiveram uma redução associada maior nas taxas de infecção por COVID-19 do que os pacientes que receberam dosagens mais baixas condicionadas a níveis de vitamina D semelhantes.
  6. A relação dose-resposta mais substancial foi encontrada em pacientes com níveis de vitamina D mais baixos.
 

A vitamina D também é importante para diversos outros processos do nosso corpo. Ela é produzida sempre que a  luz solar atinge a pele nua mas nuvens e protetor solar bloqueiam a síntese de vitamina D. Pessoas idosas e pessoas com pele mais escura precisam de mais exposição ao sol para produzir vitamina D.  Embora a vitamina D ocorra naturalmente em ovos e alguns tipos de peixes, as quantidades são muito baixas para atender às necessidades diárias.